Para reforçar e garantir a transparência das ações da saúde municipal de São Desidério, a Secretaria Municipal da Saúde realizou na manhã desta quarta-feira, 11, no plenário da Câmara de Vereadores, uma audiência pública para prestação de contas do terceiro quadrimestre e anual dos gastos e recursos do Fundo Municipal de Saúde, referentes ao ano 2015 (ainda da gestão do ex-secretário, Jeferson Barbosa). A audiência contou com a presença do ex- secretário e a atual secretária da saúde Elissandra Macêdo, vereadores, representantes do Conselho Municipal da Saúde, servidores do município e sociedade civil.

A prestação de contas atende ao decreto de nº 1.651 de 28 de setembro de 1995 e da lei complementar nº 141 de 13 de janeiro de 2012 que dispõe sobre a avaliação e o controle das despesas com a saúde. A diretora do setor de contabilidade da prefeitura, Versiany di Paula, apresentou os quadros demonstrativos das receitas correntes, tributárias e patrimoniais, despesas e fontes de recursos. “Dos recursos obtidos para a saúde, 81% são provenientes dos recursos próprios e os outros 19% foram repassados pela transferência de recursos, já dos investimentos aplicados, 77% são provenientes dos cofres públicos e 23% são por meio de recursos veiculados”, explicou.

O ex-secretário da Saúde, Jeferson Barbosa falou sobre o seu trabalho quando estava à frente da pasta. “Deixei esta secretaria com muito aprendizado, pois é uma área complexa e requer responsabilidade, amor e dedicação. Saio com a cabeça erguida, sei que enfrentamos dificuldades, mas não somos omissos no nosso dever. A saúde enfrenta crise em todas as esferas e São Desidério cumpre seu papel, tanto que somos referência para outros municípios. Gostaria de agradecer o apoio de toda equipe que me ajudou”, disse.

A atual secretária, Elissandra Macêdo agradeceu aos servidores pela colaboração e falou dos desafios na área. “Sabemos que trabalhar com a saúde é uma tarefa árdua, mas compensadora, por que lidamos com vidas, somos atentos 24 horas por dia, pois um deslize causa danos. Quero dizer que não somos perfeitos, não fazemos 100%, mas dentro das nossas oportunidades e condições não privamos nenhum munícipe do seu direito à saúde”, falou.

Para concluir a audiência, a presidente do CMS, Luzeny Alves e demais participantes deram sugestões e fizeram questionamentos que foram elucidados pela gestora da Saúde.

Texto: Adinete Batista
Fotos: Rodney Martins