Grupo de Alcoólicos Anônimos é criado em São Desidério por meio do CRAS

A parceria entre a Secretaria de Assistência Social (SAS) por meio do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e o Alcoólicos Anônimos (A.A.) Libertação de Barreiras possibilitou a criação de um grupo de AA em São Desidério. O encontro de fundação do grupo aconteceu na sede do CRAS na tarde de segunda-feira, na data em que se celebra o Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo, 18 de fevereiro. Representantes do A.A. Libertação fizeram orientações aos membros representantes da SAS e do grupo de São Desidério.

“O primeiro passo foi dado, precisávamos desse apoio para realizar os trabalhos na cidade, por isso estamos muito contentes em termos sido procurados por pessoas daqui para formar o grupo, o A.A. pode salvar muitas vidas, assim como salvou a minha”, emociona-se o representante do AA Libertação, Raimundo Corado.
Ele explica que o A.A. é uma irmandade mundial de homens e mulheres que se ajudam mutuamente a manter a sobriedade e que se oferecem para compartilhar livremente sua experiência na recuperação com outros que possam ter problemas com seu modo de beber.

Para a coordenadora do CRAS, Renata Cibely a implantação do A.A. é um desafio necessário para o município. “Muitas vidas e famílias já foram destruídas por causa do alcoolismo, parte do desafio será fazer com que as pessoas entendem que isso é uma doença, mas que tem tratamento e atualmente o modo mais eficaz de se tratar é por meio dos grupos de A.A.”, revela Renata.

O alcoolismo é o conjunto de problemas relacionados ao consumo excessivo e prolongado de bebidas alcoólicas que devido o número crescente de dependentes, deixou de ser um problema particular e se caracteriza como uma questão de saúde pública, educacional e social, desta forma também são parceiros do AA de São Desidério as Secretarias de Saúde e de Educação.

“Bebi por 36 anos da minha vida, tinha vontade de parar, mas não conseguia sozinho, por isso é importante essa rede de ajuda, fiz muita gente sofrer, principalmente aqueles que mais me amam, eu não era respeitado pela sociedade até o dia que uma filha me levou para o A.A., eu aceitei e voltei à vida”, testemunha R.B. que entrou em um A.A. aos 62 anos.

Quem quiser obter mais informações sobre o A.A. de São Desidério deve procurar o CRAS.

Texto e fotos: Jackeline Bispo

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